Com Lavras da Mangabeira – Roteiros e
Evocações (Fortaleza: Secult, 1986) procuro documentar a face de um projeto
cuja realização não se concretizou. Concebido, possivelmente, entre 1978 e
1979, confesso que ainda não o considero maduro para satisfazer às minhas
exigências.
Publico-o mais para atender à uma decisão
que, no futuro, considero difícil de ser proferida, do que, propriamente, para
satisfazer a uma vaidade pessoal que, com relação a esse livro, confesso já não
existir.
Essa coletânea reúne fragmentos do Cancioneiro de Lavras da Mangabeira, que
ora se publica em reduzidas proporções, assim como em diminutas proporções se
apresentam as citações em prosa que a antecedem.
O trabalho de dimensões maiores a que me
refiro, antecedido de breve introdução, acerca da literatura lavrense, foi
organizado em 1981, quando reuni quase uma centena de poemas cuja temática
tinha como motivos Lavras da Mangabeira e sua comunhão com o Rio Salgado.
Esse pequeno caderno de poemas,
intitulado: Lavras da Mangabeira –
Roteiro e Evocações, eu o ofereço à sensibilidade dos lavrenses, a quem o conteúdo dos seus textos parece
destinado, em primeiro lugar.
O livro encontra-se dividido em três
segmentos: a) uma parte introdutória, com textos em prosa; b) uma sequência
enfeixando cantares à cidade de Lavras; c) um conjunto de poemas cuja motivação
maior é o Rio Salgado.
Registro, por fim, que não é a mim que
este livro deve prestar homenagens. Sendo os poemas enfeixados patrimônio da
cultura lavrense, é ao povo de Lavras que pertencem estas lições de amor à
terra de berço.
Fortaleza, 31 de outubro de 1986
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